
A gota d’água oscila
Na ponta de uma torneira
Contra o raio de sol poente
Refletido numa parede...
Um átimo de segundo apenas
E a gota d’água desaparece
Cai, ninguém sabe onde
Some e se desvanece
Talvez ninguém tenha visto
O reflexo do raio de sol
Nele surgiu o teu rosto
Quem sabe talvez o meu
Ninguém mais lembrará
Quantas gotas d’água
Oscilaram assim, quantas.
Sequer tiveram a sorte
Instante mágico de encontro
Com a luz quente e brilhante
Efêmera luz, o raio de sol.
Antes de sumir para sempre
E cair no esquecimento
Para onde costumam ir
Infinitas gotinhas d’água...
Conceição Pazzola
Olinda, 01/11/2006.
Na ponta de uma torneira
Contra o raio de sol poente
Refletido numa parede...
Um átimo de segundo apenas
E a gota d’água desaparece
Cai, ninguém sabe onde
Some e se desvanece
Talvez ninguém tenha visto
O reflexo do raio de sol
Nele surgiu o teu rosto
Quem sabe talvez o meu
Ninguém mais lembrará
Quantas gotas d’água
Oscilaram assim, quantas.
Sequer tiveram a sorte
Instante mágico de encontro
Com a luz quente e brilhante
Efêmera luz, o raio de sol.
Antes de sumir para sempre
E cair no esquecimento
Para onde costumam ir
Infinitas gotinhas d’água...
Conceição Pazzola
Olinda, 01/11/2006.
Um comentário:
Conceição, Poeta. Lindo o encontro dos rostos na gota d'água. E elas não cairam no esquecimento, não! Voltaram nesse belo texto. Um beijo. Silvia
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