
Baixaram as cortinas de teu olhar
Afinal tudo em torno ficou silente
Longe se ouve o vento murmurar
A noite de sono chegará contente
Nenhum ruído restará em torno
Cedo a tua cama está dormente
Abrigo suave em canto morno
Menina boneca, doce inocente.
As lentas horas escoam na janela
Sonolenta e fugaz é a chuva noturna
Pronta a velar por teu sono
A orquestra vibrava nas telhas
Longa a noite chuvosa repetia.
Mescladas às nuvens relutantes
As matutinas estrelas, centelhas
Seu costumeiro brilho perdiam
Diante de ti, criança irreverente
Os raios de sol brincam de esconder
Sobre o teu rosto sopram brisa ardente
Calidez de uma manhã a te dizer
Os bons sonhos somem depressa
Quando é o novo dia amanhecido
Urge reaver todo o tempo perdido.
Estreitas as visões de mil promessas
Intensas chegam muito alviçareiras.
Refletem-se pelos recantos de casa
Os teus vagos desejos passageiros
Só no regaço materno acalentados.
Conceição Pazzola
Olinda, 26/04/1999.
Afinal tudo em torno ficou silente
Longe se ouve o vento murmurar
A noite de sono chegará contente
Nenhum ruído restará em torno
Cedo a tua cama está dormente
Abrigo suave em canto morno
Menina boneca, doce inocente.
As lentas horas escoam na janela
Sonolenta e fugaz é a chuva noturna
Pronta a velar por teu sono
A orquestra vibrava nas telhas
Longa a noite chuvosa repetia.
Mescladas às nuvens relutantes
As matutinas estrelas, centelhas
Seu costumeiro brilho perdiam
Diante de ti, criança irreverente
Os raios de sol brincam de esconder
Sobre o teu rosto sopram brisa ardente
Calidez de uma manhã a te dizer
Os bons sonhos somem depressa
Quando é o novo dia amanhecido
Urge reaver todo o tempo perdido.
Estreitas as visões de mil promessas
Intensas chegam muito alviçareiras.
Refletem-se pelos recantos de casa
Os teus vagos desejos passageiros
Só no regaço materno acalentados.
Conceição Pazzola
Olinda, 26/04/1999.
Um comentário:
Lindo, Ceiça. Balada para crianças de todas as idades. Embalou-me também. Beijo enorme e muita paz.
Silvia
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