Passa o desejo, passa a vontade
Resta a letargia, tristeza e medo
Como é difícil essa tal felicidade
Enquanto a alma pena em degredo
Esconde vaidade e preconceitos
Vaga sem rumo para a escuridão
Busca o seu mundo sem defeitos
Cai na algema de velhos grilhões
Tenta escapulir sem ter ninguém
Um abraço apertado, um consolo
Sozinho na vida perdida de refém
Antes que faça alarde a tristeza
Presa em suas pestanas suadas
É o homem que espera na mesa
Por uma palavra de sua amada.
Conceição Pazzola
Maio/2008
Um comentário:
É a mais pura verdade! Como é difícil conquistar essa tal felicidade!
Beijos, Ceiça!
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