Quando chove
O pensamento voa
Ao teu encontro
Debruçada na sacada
Vejo o teu vulto
Que está à minha espera
Do outro lado da rua
Atrás de um poste
Protegido na penumbra
Longe da luz
Que ilumina a calçada
Quando chove
Sinto vontade de amar-te
De cair em teus braços
E sentir o cálido refúgio
Onde me sinto feliz
Quando chove
Esqueço a dor da partida
A chuva não é a mesma
Perdi teu amor para sempre
Apagou-se o poste, a vida
Conceição Pazzola
Olinda, 18/4/2007
Um comentário:
Adorei, Conceição.
Este poema tem um pouco de mim.
Estou vivendo agora exatamente isso: meu poste se apagou.
Em breve, espero que minha vida se torne Paris, a cidade luz.
Tenho fé!
Sempre!
Mil beijos,
Simone Guimarães
PS. Adorei Olinda!!! Passei momentos muito felizes em seu estado há quatro anos. Saudades do Nordeste e das maravilhosas cocadas de abacaxi. Eu era feliz e nem sabia.
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