Era uma vez
Você voou no mágico tapete
Por toda amplidão do meu céu
Onde os muros não existem
Livre e feliz sem ver limite
Achei que a vida sorria
Tu eras um gênio só meu
Vi no teu olhar doce ternura
Uma chama ardente, a ventura
De ser tudo, ir aonde quisesse
Nos jardins floridos do mundo
Longe de tudo por teu amor
Uma fonte inesgotável de alegria
A jorrar noite e dia sem parar
Como Aladim, fui além do possível
Em busca de um amor seguro
Mas o tempo, o inimigo implacável
Devagar destruiu meu muro
A maciez do tapete havia sumido
Restou-me relembrar nossa história
Sem choro alto e sem alarido
E vou repetir: Era uma vez
Conceição Pazzola
02/7/07
Um comentário:
Lindo blog. E digo ô terra bonita a sua viu, voltei tem dez dias e ainda sinto o cheirinho do mar e os gostinhos que só existem aí.
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