quinta-feira, 31 de julho de 2008
NINHO
O dia claro de sol
Reclama da gelidez da noite
Dentre a ventania inclemente
As lembranças doces afloram
Elas voam como pássaros
Ansiosos pelo azul esplêndido
Imensidão da liberdade
Soltas em busca de ti
Agredida e fraca choro
Sem teu sorriso a tua voz
Ao meu ouvido acalma
A imensa saudade
Lágrimas retidas a tempo
Estou em teus braços
Refugiada de novo no ninho
Amoroso em que me viciei
Conceição Pazzola
Olinda, 31/7/2008
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2 comentários:
Linda foto e linda poesia. A saudade dói muito, é especial quem consegue fazer beleza dessa agonia.
um beijo
M.
Ah! Ceiça! As lembranças, sempre elas a nos rondar.
Beijos!
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