domingo, 21 de setembro de 2008
A Entrada é Franca
Quantas crianças desvalidas
Moram anônimas nas esquinas
Em lares serenos dos bem-de-vida
Dormem meninos de melhor sina.
No meio de tiroteio assustador
É a polícia atrás de assaltantes
Passageiros da hora de horror
O fugitivo sentou ao volante
Tudo acontece em segundos
No carro crianças gritam Pai!
Mil balas passam de raspão
Socorra a menina meu rapaz
Escurece a noite sobre a calçada
Choraram todos policia e ladrão
Sangra a pequena a vida é nada
Os anjos não precisam de alfaiate
Vão para o céu com asas brancas
Na vida vadia não corra ou mate
Vá ao paraíso, a entrada é franca.
Conceição Pazzola
Olinda 29/8/2008.
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Um comentário:
Excellente poema.
Parabéns.
21 de Setembro, Dia Internacional da Paz.
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