Surpresa maior foi descobrir que falava sério. Ciumento, determinado a ganhar-me pela persistência aparecia na modesta pensão onde me alojara cada vez mais cedo e todos os dias.
E não é que o diabo atenta e o seu truque deu certo?
Naquele remoto dia Doze de Junho, mal a noite desceu, quem tocou a campainha? O cerca Lourenço.
Lá estava ele (de novo), com o livrinho antigo debaixo do braço para me dar de presente. Saíra das santas mãozinhas de sua “Mamma”.
Sim, antes que esqueça: no Dia dos Namorados achamos uma loja no centro do Rio onde havia uma pequena Fontana de Trevi como a de Roma, imortalizada no filme La Dolce Vita. Maior barato desejar o que bem quiser e der na telha, depois jogar moedinhas.
Desconfio que o italiano fez promessa pra Santo Antônio... E não é que conseguiu?
Prestem atenção no ano: 1958. Será que chegaremos a 2008 para completar bodas de ouro?
Tristezas não pagam dívidas. O que vier é lucro!
2 comentários:
beijos, linda.
Minha flor serena, pazzolaniana
Bjs,
Liris
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