Na varanda da saudade
me debruço e choro
a tua ausência
nessa tarde
na varanda da saudade
deixo para trás
o amor que não volta
nunca mais
e passo a sorrir
como louca sozinha
por chorar e sentir
a saudade mesquinha
de ti, de alguém
que criei e sonhei
a quem e ninguém
pertencerei.
Conceição Pazzola
16/2/2007.
2 comentários:
ai...essa varanda dói....
Ah, a maemória...
Presta-nos grandes serviços e ao mesmo tempo nos atinge e fere sem piedade.
O que seria de nós sem a capacidade de sintetizarmos a transmutarmos a dor em poemas.
Parabéns, First Lady, pela metamoforse.
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